Uma pausa no meu trabalho.Hoje eu me dou folga.
Adoro recuperar lembranças nos meus cadernos antigos.
Voltei no tempo com minhas primeiras baianas; foram tantas que dançaram ao som do berimbau nos meus papéis, que perdi a conta de quantas já se foram longe para de mim nas mãos de amigos, familiares, clientes...
Estou animada para que estas figuras simpáticas saiam das gavetas e olhem para meus novos estudos.
Hoje vão ser chamadas de “minhas gordinhas”, minhas “fofuchas”.
As grávidas tambem fazem parte de uma nova série que vão desfilar por aí; afinal há tantos anos que elas me acompanham, é hora de elas proliferarem.
Minhas primeiras baianas em 1972, saíram do papel para as tapeçarias.
Naquela época, quem fazia sucesso na Bahia era o Kennedy que deixou um belo legado para o Brasil. Descobri o blog de Thais Losso que prestou uma linda homenagem aos trabalhos dele.
Em 1973, cheguei a receber um seu telefonema, achando bonitas as formas finas atribuídas às minhas baianas: “elas têm movimento, continue assim.” Eu era jovem e essas poucas palavras me incentivaram a ir em frente.
Adoro recuperar lembranças nos meus cadernos antigos.
Voltei no tempo com minhas primeiras baianas; foram tantas que dançaram ao som do berimbau nos meus papéis, que perdi a conta de quantas já se foram longe para de mim nas mãos de amigos, familiares, clientes...
Estou animada para que estas figuras simpáticas saiam das gavetas e olhem para meus novos estudos.
Hoje vão ser chamadas de “minhas gordinhas”, minhas “fofuchas”.
As grávidas tambem fazem parte de uma nova série que vão desfilar por aí; afinal há tantos anos que elas me acompanham, é hora de elas proliferarem.
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Baianas (Kennedy) |
Naquela época, quem fazia sucesso na Bahia era o Kennedy que deixou um belo legado para o Brasil. Descobri o blog de Thais Losso que prestou uma linda homenagem aos trabalhos dele.
Em 1973, cheguei a receber um seu telefonema, achando bonitas as formas finas atribuídas às minhas baianas: “elas têm movimento, continue assim.” Eu era jovem e essas poucas palavras me incentivaram a ir em frente.
Nos anos 70 a tapeçaria era a grande moda. Elas decoravam embaixadas, bancos, restaurantes, residências particulares, restaurantes, grandes espaços... Quem também revolucionou e especialmente redemensionou esta linguagem, foram Norbeto Nicola e Jacques Douchez, que acabei encontrando numa expo no México nos anos 70. O abstrato, na trama e nos fios caídos por si só, revolucionava esta arte.
Contratavam-se equipes de bordadeiras. Pontos novos surgiam entre eles o famoso “ponto brasileiro” da Madeleine Colaço, nascida em Tanger, outra grande dama da tapeçaria.
Bons tempos, onde havia galerias de arte em cada quadra dos “jardins” em São Paulo!
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Acervo esboço particular do Sr. Bozzano, presidente do Banco Bozzano (1972) e Tapeçaria Nicole K. do Restaurant La Casserole, Largo do Arouche |
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